1. APLICAÇÃO
A recomendação é válida para redutores industriais em geral lubrificados por imersão ou sob pressão (os redutores de engrenagens cilíndricas, cônicas, redutores planetários lentos e redutores com ramificações de potência: n < 1800rpm), cujas potências, número de rotações, instruções de serviço ou critérios específicos para este tipo de equipamento, requerem óleos que proporcionem alta proteção ao desgaste.
2. ESPECIFICAÇÃO DO ÓLEO
O óleo deverá ser de extrema pressão, segundo DIN 51517 parte 3, resistente ao envelhecimento, conter aditivos antiespumante e anticorrosivo, assim como aditivos para diminuição do atrito e do desgaste com atrito misto. Deve ter comportamento neutro com relação aos componentes normais de vedação, aos metais não ferrosos, às pastas vedantes e tintas protetoras à base de Epóxi.
Temperatura para transmissão de carga a: 130°C durante pouco tempo; 90°C contínuo.
Máximo volume de espuma conforme ASTM D892:
SEQUÊNCIA | APÓS 5 MINUTOS DE SOPRO | APÓS 10 MINUTOS DE DESCANSO |
I | 75 ml | 10 ml |
II | 75 ml | 10 ml |
III | 75 ml | 10ml |
3. TIPO DE ÓLEO
Óleo mineral do tipo C-LP, C-LPF segundo DIN 51502.
A classe de viscosidade ISO VG segundo DIN 51519 e/ou DIN ISO 3448 exigida deverá ser extraída do desenho de instalação ou da plaqueta de dados do redutor.
No caso de lubrificação forçada, quando a temperatura ambiente estiver abaixo ou acima da faixa de 10° a 40° C é necessário que se consulte a ZANINI RENK.
Para lubrificação por imersão, quando ocorrem temperaturas ambientes abaixo ou acima da referida faixa devem ser usados óleos com viscosidade imediatamente inferior ou superior, respectivamente, àqueles especificados originalmente.
Observar que o ponto de solidificação “pour point” não deve estar acima da temperatura mínima de partida do redutor. Outras informações poderão ser obtidas junto aos fabricantes de óleos.
4. COMPLEMENTOS
Gráfico para verificação aproximada da equivalência das classes de viscosidade normalmente empregadas com classes de viscosidade ISO, veja a folha 2.
5. LIMPEZA E CONTROLE DO ÓLEO
Para análise dos parâmetros de contaminação do óleo, ver tabela 1 abaixo. Tabela 1.
6. INSTRUÇÕES ADICIONAIS.
6.1. Demais dados sobre instruções de operação, troca de óleo lubrificante, manutenção e montagem, ver Instruções de Operação e Manutenção.
6.2. O adequado funcionamento do redutor só é garantido se os períodos de troca/análise do óleo lubrificante forem obedecidos (vide Instruções de Operação e Manutenção do redutor).
6.3. Mistura de óleos diferentes não pode ser usada sem consulta prévia ao fabricante dos mesmos.
7. ORIENTAÇÕES DE FABRICANTES DE ÓLEO.
Seguem especificações de óleos que, conforme respectivos fabricantes, obedecem às exigências desta especificação, principalmente com relação ao teste de Micro-Pitting, ver tabela 2 abaixo:
Tabela 2
NÃO POSSUÍMOS ORIENTAÇÕES DOS DEMAIS FABRICANTES.
8. NOTAS IMPORTANTES.
EMITENTE | CONFERENTE | REVISADO | DATA | 00-90263/4p |
JOÃO | VENILTON | WEBER | 19/06/2017 | |
ADALÉCIO | KUSHIMA | NAKANO | 21/02/2024 |