As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) são usinas de geração de energia em pequena escala. Movidas a água, podem ser instaladas em rios de médio porte, e são consideradas fontes de energia alternativa. Sua potência é entre 5 a 30 kW.
Apesar da capacidade reduzida, seu impacto e importância é muito relevante na matriz energética, visto que este tipo de usina é responsável por aproximadamente 3,5% da capacidade instalada do sistema nacional.
A Pequena Central Hidrelétrica funciona transformando a energia cinética da água em energia elétrica. A água é conduzida por meio de turbinas conectadas a geradores, estes geradores convertem o movimento em eletricidade.
É bem semelhante ao funcionamento de uma grande usina hidrelétrica, porém, em menor escala.
Existem três tipos de PCHs classificadas de acordo com o fluxo de gerenciamento de água e armazenamento de energia: PCH a fio d’água, PCH com reservatório de regularização mensal e reservatório de regularização diária.
Essas PCHs operam com as vazões naturais do rio, e sua capacidade de geração de energia é influenciada pelas condições hidrológicas. Possuem um reservatório, porém, que atua apenas para desviar a água para as turbinas.
Como não requer um grande reservatório de água, esse tipo de PCH acaba tendo um menor impacto ambiental.
As PCHs com reservatório de regularização mensal e diária armazenam água para regular a geração de energia. A diferença entre elas é que na regularização diária, é armazenado água suficiente para regular a geração de energia durante um dia; e na de regularização mensal, o armazenamento é feito baseado em um mês.
As PCHs são usinas de baixo impacto ambiental, tem uma construção mais rápida e contribuem com a limpeza dos rios, removendo lixo flutuante. A energia gerada pela PCH é menos poluente e mais limpa quando comparada a outras fontes renováveis.
Como elas são menores, podem ser instaladas em locais que não seriam viáveis para as grandes usinas, isso contribui para a melhoria na distribuição de energia para regiões remotas e menos desenvolvidas.
As desvantagens das PCHs incluem o alto custo de investimento inicial e as dificuldades relacionadas ao processo de licenciamento ambiental. Apesar terem um menor impacto ambiental, ainda não estão isentas de afetar a fauna e a flora local, isso traz a necessidade de um planejamento cuidadoso de todo o processo.
Atualmente, de acordo com dados da Abrapch, o Brasil conta com 425 PCHs em operação com 5.270.499 de potência outorgada e 5.226.926 de potência em fiscalização.
O estado com maior número de PCHs em operação é Minas Gerais, com 72 usinas.
As PCHs são importantes para a matriz energética nacional pois contribuem com a geração de energia renovável, sendo mais constante do que as usinas hidrelétricas tradicionais por serem menos afetadas pela sazonalidade dos rios.
O emprego de tecnologias avançadas como os multiplicadores de velocidade da Zanini Renk melhora a eficiência e contribui para a sustentabilidade destes empreendimentos.
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Com multiplicadores de velocidade Zanini Renk, os geradores podem operar em sua rotação nominal mais elevada, o que se traduz em maior eficiência e, consequentemente, maior produção de energia.
Essa eficiência impulsiona a sustentabilidade da planta e oferece um retorno mais rápido sobre o investimento inicial, devido à redução nos custos de projeto e instalação.
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Fontes:
Abrapch - Associação Brasileira de PCHs e CGHs.
ANEEL - Resolução normativa N° 875, DE 10 DE MARÇO DE 2020.
BORGES, B. R. G. et al. PCH: impactos, viabilidade e produção energética. 2011.